Onde dormita o sentido da vida, caro amigo
senão nas guerras diarias que precisamos vencer ou perder
até que a morte nos alcance devemos agir com que pretensões?
sem pretensões?
servir?comer,dormir, amar fortuitamente ou da maneira que nos ensinam os grandes manuais de comportamento
como abstrair toda a dificulade, o perecimento do corpo envelhecido ,o padecimento do corpo doente,os instintos dos pirexos perdidos em desejos?
a loucura nunca relativizada,a juventude desperdiçada...
Moraria em algum monte auspicioso a tão sonhada sabedoria imediata de aceitação serena de todas as coisas como elas são e não como gostaríamos que fossem?
Ou seríamos nós mesmos as montanhas que devem andar até Maomé...Krishna, Deus,Jah,Shiva,Zeus, Nietzsche...descobrir os mistérios da vida , observar as determinações matemáticas da natureza
Ah a Narureza! Tão doce e implacável...
Não há definição possível
assim como não há saída
andemos então, caro amigo
sorridentes para o nada
avançando na floresta das ilusões
guiados pela mão invisível do tempo
para lugar nenhum e sempre para o mesmo lugar
Como uma cobra que come o próprio rabo.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
sábado, 13 de novembro de 2010
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