Ela tocou a campainha vacilante.
Ao segundo vacilante toque a amiga n° 2 abriu a porta com uma felicidade estampada no rosto sincera e absoluta, sem pestanejar.Não demorou 15 minutos e meia cerveja barata e a outra abriu o bico:
"-Sabe aquele dia que eu fui embora da sua casa com o Claudio Neves? E ele foi comigo no mesmo ônibus?"
"-Sei"- respondeu a amiga n° 2, já imaginando do que se tratava.
"-Aconteceu que blablablbalabblablbalbla",disse sem pestanejar a amiga traíra.
Entre um olhar de soslaio e outro de ódio eterno e absoluto, a amiga n° 2 pergunta:
"-Tá, mas mesmo assim você acha que ele ainda me ama?"