sábado, 7 de julho de 2012

devagar se vai ao longe ou o filho pródigo de casa não sai.

ter o espírito.
eis a grande questão do filho prodigo.
como simplesmente" ter o espirito' não importava, ele foi se dando à escrita, a leitura das grandes filosofias.Lucrécio e os epicuristas,Goethe e a dramaticidade do amor e da carne, Santo Agostinho e as profundas reflexões a cerca de Deus, da criação do mal,dos virtuosos feitos d'alma.

foi buscar em lugares distantes,nas 4 africas setentrionais , nos confins dos pólos norte e sul,nas terras imaginárias cheias de embarcações e nereidas por onde Marco Polo talvez já passara
Foi buscar como um samana hesseniano ,um Damian perdido em questões
batendo em portas alheias e expondo -se aos desígnios adversos que a impossibilidade imprime em nossos caminhos.
Mais de uma vez pensou em parar , e num grito único e fiél ao corte de uma navalha, dar fim ao que dizem ser a grande aventura humana...
No entanto acordara sempre no dia seguinte com uma estranha sensação de que seria possivel reverter,sempre e sempre , tudo, até, quiça, a morte que nos atormenta lhe tomar por direito e ao acaso.

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