POEMA INFAME PARA DIAS INDIGNOS
Tenho hoje o espirito mais pesado de toda América do Sul
Sem saída, o que queremos?
Queremos uma nova ditadura, uma nova eleição, "mulheres belas, recatadas e do lar" personificando o poder...
Só que não.
Congressistas , comunistas, capitalistas, torturadores e toda súcia de imbecis...
O pais pulsa grita e meu coração pulsa grita ...de amor não correspondido, de tédio, de falta de dinheiro , de falta de vontade, de saco cheio
Baby, vamos nos encontrar no mesmo lugar de sempre e pular fora, da pedra, da vida, da falta de posicionamento, do momento,pela janela.
Chancela e cancela a fé, a esperança e a religião.
Deuses que nos observam aonde estão ? E porque então não fazem nada?
Nos deixarão morrer, até o fim, nos fazendo acreditar que tudo são fases...fases que se alternam rumo ao aniquilamento?
Viver o momento...
Beber não beber, fumar não fumar, fuder não fuder, amar não amar, perdoar e deixar rolar... até o fim, até o fim, até o fim
A politica não vale nada, a literatura não vale um vintém.. nem eu, nem você, nem ninguém
Ginsberg, Parker, Hilst, Burroughs, Hemingway, Mallarmé, Piva, Lorca, Plath,Torquato, aonde vocês foram parar?
Pra que serve a vossa poesia, a nossa poesia?
No consolo final me hão de encontrar, buscar,chamar...ai que medo!
Tenho o espirito mais contaminado de toda América Latina, latrina, países de merda feitos de bosta e pesadelo.
Pra que dinheiro?
Trabalha e mal come, come no Antiquarius à custa do meu imposto, impostor, son of a bitch, hijo de puta,
No final do dia o sol depauperado, como a nossa terra, definhando
Mães e filhos definham em seus últimos suspiros e tentativas prescindíveis de se amarem honestamente, corretamente, decentemente
Ninguém é decente sob o céu
Todo mundo tem culpa, mea culpa, mea maxima culpa.
Silencio na casa de Deus, na igreja corpo ressuscitado de Cristo, carne, sangue, suor e lagrimas
Dadivas a conquistar: um lar, uma família, um nome a ser zelado
Deitado a 7 palmos de terra todo mundo me parece igual
Buscando em vida o reconhecimento, a fama, o poder
Gula, luxuria, ira, avareza, inveja ,preguiça e soberba
Os 7 pecados capitais, quem não? quem nunca?
Tenho a alma mais podre dos trópicos, concebida da costela de Adão
Barro, lama e degeneração
Para muitos basta depois, louvar descaradamente ao Senhor, buscar a Salvação.
É, ser humano...não ta fácil pra ninguém, vem que tem, viver não é zen, tem que ser pra saber se gosta.
Tenho hoje o espirito mais pesado de toda América do Sul
Sem saída, o que queremos?
Queremos uma nova ditadura, uma nova eleição, "mulheres belas, recatadas e do lar" personificando o poder...
Só que não.
Congressistas , comunistas, capitalistas, torturadores e toda súcia de imbecis...
O pais pulsa grita e meu coração pulsa grita ...de amor não correspondido, de tédio, de falta de dinheiro , de falta de vontade, de saco cheio
Baby, vamos nos encontrar no mesmo lugar de sempre e pular fora, da pedra, da vida, da falta de posicionamento, do momento,pela janela.
Chancela e cancela a fé, a esperança e a religião.
Deuses que nos observam aonde estão ? E porque então não fazem nada?
Nos deixarão morrer, até o fim, nos fazendo acreditar que tudo são fases...fases que se alternam rumo ao aniquilamento?
Viver o momento...
Beber não beber, fumar não fumar, fuder não fuder, amar não amar, perdoar e deixar rolar... até o fim, até o fim, até o fim
A politica não vale nada, a literatura não vale um vintém.. nem eu, nem você, nem ninguém
Ginsberg, Parker, Hilst, Burroughs, Hemingway, Mallarmé, Piva, Lorca, Plath,Torquato, aonde vocês foram parar?
Pra que serve a vossa poesia, a nossa poesia?
No consolo final me hão de encontrar, buscar,chamar...ai que medo!
Tenho o espirito mais contaminado de toda América Latina, latrina, países de merda feitos de bosta e pesadelo.
Pra que dinheiro?
Trabalha e mal come, come no Antiquarius à custa do meu imposto, impostor, son of a bitch, hijo de puta,
No final do dia o sol depauperado, como a nossa terra, definhando
Mães e filhos definham em seus últimos suspiros e tentativas prescindíveis de se amarem honestamente, corretamente, decentemente
Ninguém é decente sob o céu
Todo mundo tem culpa, mea culpa, mea maxima culpa.
Silencio na casa de Deus, na igreja corpo ressuscitado de Cristo, carne, sangue, suor e lagrimas
Dadivas a conquistar: um lar, uma família, um nome a ser zelado
Deitado a 7 palmos de terra todo mundo me parece igual
Buscando em vida o reconhecimento, a fama, o poder
Gula, luxuria, ira, avareza, inveja ,preguiça e soberba
Os 7 pecados capitais, quem não? quem nunca?
Tenho a alma mais podre dos trópicos, concebida da costela de Adão
Barro, lama e degeneração
Para muitos basta depois, louvar descaradamente ao Senhor, buscar a Salvação.
É, ser humano...não ta fácil pra ninguém, vem que tem, viver não é zen, tem que ser pra saber se gosta.
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